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Descubra o que é disjuntor e para que serve este equipamento

O que é disjuntor? Este equipamento é utilizado para a segurança da rede elétrica e tem diferentes tipos e aplicações

Quando falamos em manutenção residencial, a importância de cuidar da qualidade da rede elétrica da sua casa faz parte do assunto. O problema é que muitas pessoas não sabem por onde começar, pois não entendem o funcionamento de alguns aparelhos elétricos. Logicamente, o objetivo deste artigo não é substituir um curso técnico de elétrica, mas, sim, explicar o que é disjuntor e como esse aparelho funciona.

Ainda que você não esteja apto a solucionar o problema, saber o básico sobre esse tema poderá facilitar a contratação de um eletricista. Por isso, este post abordará todos os detalhes sobre essa peça fundamental em qualquer circuito elétrico: o disjuntor. Preparado? Então,vamos lá!

Para que serve o disjuntor?

Em resumo, podemos dizer que as funções básicas do disjuntor estão relacionadas à segurança. Ou seja, o disjuntor é um dispositivo de segurança, que tem como objetivo principal proteger a sua rede elétrica. Para entender um pouco melhor como isso funciona, vamos voltar um pouquinho.

Panes na rede elétrica

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A eletricidade de uma casa ou apartamento é fornecida por meio de um sistema interligado. Por isso, uma falha no começo da rede residencial pode colocar todos os circuitos em perigo, ainda que eles não façam parte do mesmo ambiente.

Além dos danos na própria rede, existe o risco de curto-circuito, que pode causar um incêndio residencial. Uma das formas mais simples de evitar esse problema é organizando a rede elétrica com a colocação de disjuntores residenciais em pontos estratégicos.

Algumas pessoas acreditam que o imóvel precisa de apenas um disjuntor, mas vamos entender porque isso está incorreto com um exemplo: imagine que, na sua lavanderia, a sua secadora de roupas esteja operando. Digamos que esse eletrodoméstico comece a apresentar um problema, como um superaquecimento, por exemplo.

Devido a essa falha, a secadora de roupas começa a consumir mais energia, gerando uma sobrecarga. Essa sobrecarga danifica a fiação e isso faz com que o disjuntor da lavanderia desarme, interrompendo o fornecimento de eletricidade para aquele cômodo.

No entanto, se a lavanderia não tivesse um disjuntor próprio, toda a rede elétrica da casa poderia ser danificada — assim como outros equipamentos, como televisores, computadores e geladeiras, por exemplo.

O que avaliar na hora de escolher um disjuntor?

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Antes de mais nada, o morador (com auxílio de um bom eletricista) deve ter bom senso na criação da sua rede elétrica, afinal, um sistema bem-feito exigirá manutenções pontuais. Por isso, saiba quais serão os equipamentos utilizados em cada cômodo. No exemplo inicial, tínhamos uma lavanderia. Nesse caso, imagine uma máquina de lavar, uma secadora de roupas, um ferro de passar, uma lâmpada etc., tudo isso funcionando ao mesmo tempo.

Não dá para criar essa rede com fios finos e um disjuntor inadequado, não é mesmo? Por isso, leia o manual de instrução dos eletrodomésticos. Neles, existe uma recomendação de potência para disjuntores. 

Todavia, você também pode fazer um cálculo simples que o ajudará a escolher o disjuntor correto: Watts = potência do equipamento/voltagem = correntes. O resultado é medido em amperes. Vamos descobrir a potência correta do disjuntor para nossa lavanderia?

Dentre os equipamentos que existem nesse local, o que apresenta a maior potência é a secadora de roupas. Por isso, usaremos ela no cálculo:

3.500 Watts (potência da secadora)/220 Volts = 15 amperes. Nesse caso, descobrimos que o disjuntor deve ser de, no mínimo, 15 amperes.

Quais são os tipos de disjuntores que existem?

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Conheça, a seguir, os tipos de disjuntores:

  • disjuntor monofásico: indicado para circuitos com apenas uma fase, como o circuito de iluminação de uma casa, por exemplo;
  • disjuntor bifásico: recomendado para circuitos com duas fases, como chuveiros, por exemplo;
  • disjuntor trifásico: indicado para sistemas que operam com até três fases, como 220 Volts e 380 Volts. O uso desse disjuntor é mais incomum, pois a maioria dos equipamentos residenciais não precisa de três fases.

Importante: caso a sua instalação tenha mais de uma fase, você terá que comprar um disjuntor indicado para a quantidade de fases existentes. Algumas pessoas acreditam que colocar dois disjuntores monofásicos em uma instalação bifásica equivale a instalar um disjuntor bifásico. Isso não é correto.

Nessa situação, caso um disjuntor monofásico identifique sobrecarga, ele desarmará. Mas isso não significa que o outro disjuntor monofásico também agirá dessa forma, pois ele pode identificar uma corrente diferente. Isso significa que a rede elétrica continuaria sendo energizada, causando problemas na instalação e riscos para a segurança. Lembre-se disso na hora de montar o seu quadro de disjuntores.

O que são as curvas dos disjuntores?

Todo equipamento elétrico apresenta um pico de corrente. Trata-se de um momento muito rápido em que aquele aparelho atinge um pico de consumo elevado. É um fenômeno tão veloz que não danifica o aparelho e nem a rede elétrica, afinal de contas, tanto os fabricantes de produtos quanto a companhia de eletricidade já sabem dessa característica.

Todavia, esse pico de corrente é suficiente para desarmar os disjuntores residenciais. Imagine o seu disjuntor desligando a sua TV na hora do filme? Para evitar esse problema, os disjuntores têm uma margem de tolerância para esse pico. A amperagem de disjuntores curva B varia de 3 a 5 vezes a mais em relação à corrente nominal. Normalmente, os disjuntores para tomadas e o disjuntor de chuveiro são exemplos de curva B.

Os disjuntores de curva C toleram de 5 a 10 vezes a mais em relação à corrente nominal. O disjuntor para ar-condicionado é um exemplo desse tipo de variação. O disjuntor de curva D, no entanto, tolera de 10 a 20 vezes a mais em relação à corrente nominal. Normalmente, os disjuntores residenciais não são de curva D, pois esses são mais comuns em indústrias. Lembrando que essa tolerância é para o pico de corrente e não para o uso contínuo.

O que são os disjuntores térmico e magnético?

Disjuntor térmico

Como já sabemos, os disjuntores são equipamentos de segurança. Por isso, eles precisam de gatilhos que os alertem sobre os problemas da rede. Um desses gatilhos é a temperatura. Portanto, um disjuntor térmico desarmará quando sofrer a ação do calor.

Disjuntor magnético

Nesse caso, o disjuntor desarmará quando receber uma grande corrente elétrica, pois ela passará por uma bobina em seu interior e criará um efeito magnético que desarmará o aparelho. Atualmente, existem disjuntores que têm os dois sistemas de segurança.

Lição aprendida com este artigo? O sistema elétrico de sua casa envolve diversas peças e todas elas devem ser escolhidas com muito cuidado. Além disso, a instalação de disjuntor não é uma tarefa simples. 

Agora que você já sabe o que é disjuntor, aproveite para entender mais sobre instalações elétricas, lendo um artigo sobre manutenção elétrica. Boa leitura!

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