Venture Capital, Investidor Anjo, Aceleradora. O que essas palavras significam? Confira neste artigo um glossário de startup completo.
Startup é um conceito relativamente novo, ou seja, não são todas as pessoas que conhecem o que é uma, o que significa trabalhar em uma e, muito menos, entendem quais são os termos e palavras corriqueiras do dicionário do startupês. Para facilitar a compreensão, criamos um pequeno glossário de startup com os termos mais usados em nosso dia a dia.
Antes de você seguir essa leitura, nós do Triider, vamos queremos introduzir o conceito do que é uma startup, assim começamos todos na mesma página.
O que é uma startup?
Basicamente uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócio inovador, repetível e escalável que trabalham em um mercado de incertezas e com soluções a serem desenvolvidas.
Incubadora: São empresas, geralmente ligadas às universidades que disponibilizam uma ótima infraestrutura, mentorias e treinamentos que possibilitam que novas startups consigam desenvolver seus negócios.
Aceleradora: Como o próprio nome explica, é uma entidade com o objetivo de acelerar o crescimento de uma startup, através de mentorias, conexões com outros empreendedores, disponibilização de espaço físico e ferramentas e acesso a capital em troca de uma participação minoritária.
Aporte financeiro: é um investimento financeiro que uma empresa recebe de um investidor para ser utilizada com um determinado fim, seja para impulsionar o seu negócio, para fazer pesquisa, expansão, compra de equipamentos, etc. Em troca, os investidores recebem uma participação acionária da empresa investida.
Co-investimento: É uma rodada de investimentos feita em conjunto.
Bootstrapping: Esse é o nome dado para quando os próprios sócios financiam o seu projeto de startup, sem que hajam aportes financeiros de outros, sendo a única fonte para pagamento das despesas iniciais.
Burn Rate: É a taxa de queima dos recursos financeiros, ou seja, a conta que apresenta a velocidade que a startup gasta os valores nela investidos.
Break-even: O break-even é o momento em que um negócio não tem lucro e nem prejuízo, ou seja, o momento em que a conta fica zerada, o ponto de equilíbrio. Quando uma startup alcança o break-even é sinal de que a sua operação parou de dar prejuízo, ou seja, teoricamente, a partir desse momento ela passará a dar lucro. Então essa métrica é muito importante para empreendedores e investidores pois é a partir desse ponto que se começa a recuperar o capital investido.
Business model: Assim como no planejamento de qualquer outra empresa, o business model é o modelo de negócio que será seguido durante todo o projeto, uma definição clara de como a empresa vai ganhar dinheiro Nele são apresentados as formas de comunicação e interação que a startup terá com seus parceiros, clientes, atividades, recursos chave, mercado e etc.
Business Plan: É o plano de negócios oficial de uma startup, inclusive é o documento que pode ser apresentados para investidores. Nesse projeto é que está delimitado qual o modelo de negócio da empresa e todas as informações, descrição do produto, estrutura, funcionários, estratégia de vendas, marketing e tudo que envolve aquela startup.
Cap table: É a tabela com a participação societária de uma empresa.
Customer development: São as estratégias utilizadas por uma startup para chegar ao seu Product Market Fit.
Due Diligence: É uma avaliação completa de diversos pontos de uma empresa relacionados a aspectos financeiros, contábeis, fiscais, trabalhista, previdenciária, ambiental, jurídica, imobiliária, de propriedade intelectual e até mesmo tecnológica. Geralmente é feita uma avaliação neste nível de detalhe antes de receber um investimento ou no momento de venda completa da empresa.
Drag Along: Cláusula do contrato que exige que os sócios minoritários vendam suas ações quando o sócio majoritário vender as suas. Essa cláusula existe com o objetivo do comprador comprar 100% a empresa.
Early Stage Financing: O primeiro aporte financeiro que uma startup pode receber, antes mesmo de possuir clientes ou produto.
Elevator pitch: É uma apresentação de 30 segundos que tem como objetivo apresentar a startup para outras pessoas, seja elas investidores ou organizações.
Growth Capital: Quando a empresa já está em um estágio mais maduro com seus produtos e já tem uma boa imagem no mercado perante aos consumidores, acontece esse investimento. Ele serve para apoiar o crescimento da startup ainda mais.
Hurdle Rate: É o retorno mínimo que o investidor espera ter.
Investidor Anjo: São pessoas físicas que investem em startups em troca de uma participação minoritária, fazem mentorias e conexões com o ecossistema de startup para ajudar estruturação e crescimento do negócio.
IPO: Quando uma startup abre seu capital e entra na bolsa de valores.
Mash Up: Aperfeiçoamento de um produto pela junção de dois ou mais produtos.
MVP (Minimum Viable Product): Produto lançado no mercado em seus estágios mais iniciais para que ocorra a geração de feedback e ele seja aperfeiçoado durante o processo.
MIP (Minimum Incredible Product): É a lógica de, não lançar apenas o produto mínimo para o mercado, mas sim um produto mínimo que entregue uma experiência incrível para o usuário.
NDA (Non-Disclosure Agreement): Acordo de confidencialidade feito entre startups e seus investidores para manter o sigilo da negociação ou ideia que está sendo desenvolvida.
Private Equity: uma modalidade de fundo de investimento que consiste na compra de ações de empresas já estabelecidas que possuem bom faturamento e que estejam em notável crescimento.
Pitch: Apresentação para possíveis investidores, onde acontece a apresentação da startup e o objetivo é convencê-los de que vale o investimento.
Pivot: Mudança realizada no plano de negócios para melhorar o desempenho da empresa.
Product Market Fit: Quando uma startup alcança o product market fit significa que ela validou o produto e identificou o nicho de clientes.
Round: Nome dado as etapas de investimento. O primeiro é o Round A, o segundo o Round B e assim por diante.
Seed Capital/Investimento Semente: O primeiro investimento feito na startup. Geralmente os valores são mais baixos e o risco mais alto.
Share Capital: É a parcela que os acionistas possuem de uma empresa.
Shareholder: As pessoas que possuem ações da empresa.
Stakeholders: Instituições que interferem diretamente ou indiretamente na startup.
Spin-off: Acontece quando uma parte da startup se separa da empresa mãe para ingressar sozinha ao mercado.
Term Sheet: Documento assinado entre os empreendedores e investidores com os termos combinados para o investimento.
Venture Capital: Em tradução literal é o capital de risco, ou seja, um investimento feito em startups jovens que apresentam grande potencial de crescimento. Os investidores se tornam sócios da empresa e ela não precisa mais depender somente do fluxo de caixa para se sustentar.
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